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Rochester e o romance espírita Duelos – Combantes Incessantes

Enviado em 19 de março de 2014 | Publicado por feditora

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Os romances ditados pelo espírito John Wilmot Rochester se tornaram conhecidos por apresentarem tramas e personagens contextualizados dentro de uma temática histórica, de uma forma envolvente mostrando o embate entre o bem e o mal.

Dados biográficos de John Wimott Rochester: inglês, foi o Segundo Conde de Rochester (Ditchley, 1647 —1680) e amigo do Rei CarlosII. Célebre figura da corte, participando da Restauração Inglesa e patrono das artes.

Rochester trabalhou muitos anos com a médium russa Wera Krijanowskaia, usando linguagem apropriada da época que nos remete a cerca de 300 anos atrás.

No Brasil, em anos passados, encontramos Rochester ao lado de duas outras médiuns brasileiras, Maria Gertrudes e Arandi Gomes Teixeira, continuou a escrever romances de época e a partir de 2013, deu início a um novo trabalho de psicografia por intermédio da médium Maria Aparecida com o romance espírita “Duelos— Combates Incessantes”, lançado pela Mundo Maior Editora. A obra narra a saga familiar dos Castellar, ambientada na Inglaterra do século XVII.

Nessa entrevista a médium Maria Aparecida conta mais a respeito desse trabalho com o espírito Rochester na obra Duelos.

 

 Quando e como começou seu trabalho com o espírito Rochester?

Entre os muitos espíritos brasileiros e estrangeiros, escritores, poetas, romancistas e cronistas, estava Rochester, um dos primeiros a se apresentar. Os mentores propuseram a primeira reunião à apresentação dos trabalhos que seriam iniciados. Os livros que seriam recebidos foram enumerados em escala entre essas obras, o romance Duelos de Rochester.

O ano inicial foi 2009. Gostaria de dizer que fui educada em família espírita e mesmo antes de eu nascer, meus pais já frequentavam a cidade de Uberaba para falar com nosso querido Chico Xavier, a quem tive a alegria imensa de conhecer. Minha mãe virou muitas folhas para Chico escrever as mensagens. Assim adquiri o hábito da leitura e sempre agradeço pelos livros que recebia desde minha infância, pelos correios, das mãos de Chico Xavier que endereçava até mesmo os envelopes a próprio punho e escrevia longas dedicatórias.

 

Como foi a primeira vez que Rochester se manifestou para você?

Sempre fui ávida leitora e apreciadora de literatura, história e idiomas. A primeira aproximação se deu quando escrevia na agenda do ano corrente, os compromissos do dia em questão. Assim, sem que nesse primeiro contato percebesse que a mão lhe fora tomada por outra vontade que não a minha, apenas ao término da escrita, li um texto em inglês onde ele se apresentava e afirmava ser o início de uma convivência diária.

Desse dia em diante, Rochester fazia visitas constantes e o desejo do papel e caneta se fazia presente, assim que percebia sua presença. Em pouco tempo, fala desde então, corriqueiramente pelo pensamento.

Foi marcada nesse início, uma viagem espiritual para que eu o pudesse ver claramente. Hoje em dia, após alguns anos de convívio diário, a presença de Rochester se faz por: vidência, escrita e comunicação por voz ou pensamento. O livro Duelos foi ditado em cadernos universitários escritos a canetas e com sua assinatura ao fim de cada dia de trabalho.

 

Qual é a proposta da obra Duelos publicada pela Mundo Maior Editora?

Duelos segue o gênero romance espírita de época. Esses romances por Rochester já se tornaram conhecidos abertamente no decorrer das últimas décadas no Brasil. A proposta desse livro é manter acesa a chama do entretenimento dos leitores com os romances de época, além de trazer os ensinamentos espirituais apresentados por personagens em tramas envolventes que relembram os séculos passados em muitos países ou civilizações antigas, deleite aos que apreciam história.

 Atualmente você tem sido a única médium que tem recebido o Rochester?

Rochester trabalhou muitos anos com a médium russa Wera Krijanowskaia, usando linguagem apropriada da época que nos remete a cerca de 300 anos atrás. No Brasil, em anos passados, encontramos Rochester ao lado de duas outras médiuns brasileiras, Maria Gertrudes e Arandi Gomes Teixeira, continuou a escrever romances de época e a partir de 2013, iniciamos os trabalhos de psicografia.

 O Rochester costuma dar orientações a respeito de como proceder caso exista alguma dúvida em relação a autenticidade das obras ditadas?

Rochester jamais cometeria uma fraude. Devemos tratar com naturalidade a dúvida alheia e as possíveis especulações permanecendo inabaláveis em nossos trabalhos que trazem o propósito pré-estabelecido. Como sabemos, é difícil comprovar a existência dos espíritos, pois não podem ser vistos pelos encarnados em sua totalidade, assim como é difícil para muitos compreenderem que os (as) médiuns encarnam para esta vida de serviço e tal serviço despertará em algum momento de suas vidas, ou seja, o que para muitos é uma novidade “agora” com o primeiro romance, Duelos de J.W. Rochester comigo, Maria Aparecida, para a espiritualidade é um planejamento antigo que simplesmente começou a ser executado e pode assim, ser visto pelos encarnados.

 Como ocorrem os contatos com o Rochester?

É um trabalho diário, com horários marcados e possíveis agendamentos extras se assim for necessário. A aproximação de Rochester é notada rapidamente por mim e se dão as saudações, a concentração ao trabalho do dia, o texto flui por comunicação silenciosa e direta entre nós, sem conversas além do texto desenvolvido no momento e ao final, são feitas as orações e os agradecimentos por mais um dia de trabalho que não se considera imediatamente concluído, pois Rochester aparece mais vezes durante o dia ou à noite.

 Além da psicografia, as cenas dos livros são projetadas?

Desde as primeiras mensagens, foram agendados muitos ensinamentos e compromissos entre eu e a espiritualidade. Faço com frequência viagens ao plano espiritual ao lado de meus mentores, colaboradores e os escritores que comigo trabalham, visitando locais que serão apresentados nos livros (com muita antecedência). Durante o desenrolar do livro, é natural que as cenas sejam vistas novamente, com riqueza de detalhes.

  Duelos é seu primeiro livro psicografado ou teve outros trabalhos anteriores?

Outros livros foram recebidos anteriormente e podem ser publicados em outra ordem, não cumprindo a cronologia psicográfica, o que é natural ocorrer, uma vez que a editora pode ter preferências editoriais. Foram recebidos livros de poesias, crônicas, contos, doutrinários, além dos romances que já começam a ser publicados.

 Como definiria o papel das obras ditadas por Rochester?

São muitos os ensinamentos recebidos através das obras de Rochester que não apenas detém o olhar aos séculos passados, mas também ao presente vivido na Terra pelos encarnados. Suas palavras falam diretamente aos leitores que atentos, aprenderão com suas verdades.

 O porque a Mundo Maior Editora foi escolhida para a publicação?

Sou orientada por meus mentores desde o início de seus trabalhos psicográficos, desta forma foi indicada a Mundo Maior Editora para a publicação das obras. O propósito das publicações é atender a Espiritualidade quanto à divulgação da Doutrina Espírita através de espíritos escritores como J.W.Rochester e Deocleciano, romancistas entre outros irmãos que com o passar dos anos se apresentarão comigo, devido a já existir um longo planejamento de trabalho.

 Gostaria de deixar alguma mensagem de reflexão sobre esse trabalho?

Não devemos julgar à primeira vista. Devemos dar asas à sabedoria lembrando que os espíritos escritores são livres para estar ao lado dos médiuns que lhes são designados, sendo esta ligação, não permanente ou vitalícia. O livre arbítrio é operante a todos e esperamos que entre suas boas escolhas de vida, os amigos leitores:

– Leiam J.W. Rochester e apreciem as boas obras que elucidam a vida e ajudam a edificar o ser humano a que sigam sua evolução espiritual com clareza e conhecimentos, banhados na luz de Jesus, nosso mestre.

– Leiam também as obras de Allan Kardec que fora também escolhido para atender o Espírito da Verdade e até hoje ensina a humanidade.

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Médium Maria Aparecida – por minha escolha, não uso sobrenomes, não preciso de destaque biográfico, por me ver apenas como um instrumento ao trabalho que desenvolvemos. Os holofotes devem ser direcionados aos espíritos que escrevem  suas belas obras.

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