Lutando em Paz

Em 1914 retornou para a índia, onde encontrou seu país de origem escravizado pelos Britânicos.

E, como era a Índia nessa época? Tinha e tem uma imensidão de território, a produção estava fundada na união entre agricultura e artesanato doméstico, como era comum naquela época.

Os Britânicos, como toda nação imperialista, acreditavam-se superiores e usavam esse argumento para invadir outros territórios, alegavam, na época, que isto era parte do curso natural das coisas.

Construíam ferrovias e redes de energia elétrica empregando indianos de modo escravagista. Claro que os invasores se associavam a alguns governantes corruptos.

Onde, por exemplo, o povo que plantava algodão não podia tecer sua própria roupa e era obrigado a vender sua produção a preço baixíssimo e comprar o tecido a um preço exorbitante dos ingleses.

Nada podia ser consumido sem passar pela mão dos atravessadores ingleses, sob pena de cadeia e pena de morte. Poucos enriqueciam escravizando e matando de fome muitos.

Ghandi começou uma luta pacífica, para libertar seu povo da tirania inglesa. Juntando-se a ele muitos que viam naquela situação o absurdo. Claro que os governantes não deixariam de reagir, colocando soldados armados contra os pacifistas que se ajoelhavam quando eram atacados, chicoteados e mortos. Colocavam também infiltrados para fazer baderna e desmoralizar o movimento. Foram 34 anos de luta, até que finalmente os ingleses tiveram que deixar a Índia.

Ghandi foi assassinado em Nova Délhi em 1948. Havia recebido o apelido carinhoso de Mahatma (grande alma) Ghandi.

Olho em volta e vejo brasileiros saindo as ruas, pedindo o que é seu direito, pago a um preço alto de impostos, melhores condições de vida, saúde, educação, segurança, transporte.

Ninguém nasceu para morrer sem atendimento médico na fila do SUS, sem uma educação decente, viver no medo. Vendo o mau progredir impunemente,  enquanto o dinheiro é gasto em “Elefantes Brancos”, inúteis às necessidades da população e enriquecendo poucos em detrimento de muitos.

Não fazer nada é indiferença.