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A Realidade da Morte

Enviado em 30 de abril de 2014 | Publicado por feditora

 

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Por João Demétrio

 

Com toda certeza a Doutrina Espírita, como reformadora das religiões e de todas as tradições e costumes que não estão com as verdades das Leis e da Natureza do nosso mundo. Entre essas reformas está, até então, a chamada “morte” que na realidade não existe, mas sim, uma transmutação do Espírito do corpo físico para o corpo espiritual. Assim, o Espiritismo veio desmistificar a “morte” e esta verdade vai levar o Homem a ter a total responsabilidade de seus atos, pois não terá a suposta “morte” para encobrir seus atos maléficos.

Portanto, com entendimento da não extinção da vida pela desagregação do corpo orgânico mais denso, saberá que carregará sempre as suas más condutas contra seu próximo e contra a Natureza.

Esta Doutrina Consoladora veio transformar completamente a crença errônea da vida única do ser humano, através dos ensinos dos Espíritos Superiores, assim, encarando a “morte” do corpo físico mais denso com a maior serenidade.

Somente para elucidar compara-se o sono físico com a “morte”. No caso do sono físico, quando o Espírito não se desprende parcialmente de junto ao aparelho físico denso, sofre os reflexos das sensações vivenciadas durante o dia e, em consequência, terá pesadelos durante esse repouso e despertará cansado. O mesmo ocorre quando do despertar pós-sepulcro, o Espírito não preparado para a sequência da vida eterna, sofre os reflexos da vivência carnal, perturbando-o no plano espiritual.

No entanto, os que viveram a renúncia, a generosidade e entregaram-se à prática da caridade e aos estudos, conquistaram o desprendimento dos fluidos pesados da vida material, libertando-se com rapidez dos despojos carnais e tomando, com lucidez, as rédeas de seus atos e pensamentos, agora no plano espiritual.

Quando se fala em mundo material e mundo espiritual é somente no sentido de se demonstrar a sequência que existe para o Espírito Eterno, em sua caminhada progressista, entre planos diferentes de vivências, entretanto, não são dois mundos, mas um único mundo, a do planeta Terra.

Na verdade, o que existe são dois campos vibratórios diferentes. O campo vibratório mais grosseiro pertencente a crosta terrestre, que se percorre com o corpo chamado de carne, onde essas energias encontram-se condensadas e que se traduz em ser muito pesado e de grandes dificuldades de locomoção e, o campo vibratório mais rarefeito, mas também material, onde se faz uso do corpo espiritual (Perispírito), que condiz como um corpo mais sutil em suas energias.

O Espiritismo, podemos dizer, é dualista, por abranger o plano físico e o extrafísico, portanto, o Espírita tem condições de viver as duas vidas, ou melhor, viver nos dois planos: o material e o espiritual, simultaneamente, em virtude dos seus aprimoramentos intelectuais e morais.

Segundo estatísticas a Doutrina Espírita é a única no Brasil que possui 98% de praticantes alfabetizados e estes estão em uma média de 35 anos de idade, ou seja, seguidores jovens com mentalidades abertas e não lhes atingindo as influências dos ensinos dogmatizados.

O que a Medicina ainda chama de “morte” orgânica, não deixa de ser uma desagregação atômica, que ocorre por findar um ciclo evolutivo neste plano, limitado pela vitalidade que tal corpo possuía, donde o Espírito, agregado de energias subatômicas, desprende-se e continua sua vida, sem interrupção para ele, com sua personalidade, com sua cultura e com sua individualidade, num plano compatível com as energias conquistada nesta última caminhada terrestre. Não mais se discute que a vida continua, mas sim, que a Vida é Eterna.

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João Demétrio é autor da Mundo Maior Editora.Obras publicadas: O Evangelho da Reencarnação; A Ecologia e as Calamidades à Luz da Doutrina Espírita; Demétrius das trevas à Santidade; Um Tratado da Vida- Morte Súbita da Morte.

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