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A União dos Homens

Enviado em 4 de fevereiro de 2014 | Publicado por feditora

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A união dos homens possui diversas âncoras, sendo aos meus olhos, a mais consistente, a que nos leva a Deus em seu amor pleno.

E o bom uso das âncoras se dá quando apenas são colocadas nas águas para manter a segurança do navio que precisa ser contido e assim não será levado ao impulso constante das ondas dos mares que pode ir direto ao choque rochoso em encostas perigosas ou à deriva do além-mar.

A humanidade ancora sua razão na atualidade dos fatos entre divergências dissonantes, as certezas se tornam dúvidas, as palavras cedem ao impulso febril da calúnia, a honestidade hesita diante da dificuldade do viver, a fé se perde nas ruas repletas de pessoas com suas mentes vazias a esperar o transporte que demora além de suas expectativas ou que o trânsito estagnado se mova e a espera dos melhores dias destitui as esperanças.

E multidões se agregam a mover montanhas, líderes se elevam nem sempre ao comando coerente, mas ao insano, a força física de muitas mãos unidas quebram os alicerces do bem viver trazendo destruição que afeta a vida dos inocentes que como em toda a história da humanidade padece sob o julgo dos líderes em suas conquistas vãs.

As âncoras são jogadas não mais a assegurar um porto seguro e são arremessadas como se em catapultas estivessem em plena batalha medieval a romper as muralhas dos castelos que desejam invadir. E nos dias de hoje, vemos prefeituras atacadas, hospitais, uma infinidade de prédios e veículos a se tornarem vítimas dos caos.

Os valores da atualidade nos preocupam no plano espiritual, somos a plateia da guerra, assistimos tragédias e não mais vemos graça nas comédias a ridicularizar com sarcasmo a vida mundana.

Quero dar o braço aos governantes, quero ajudar que os valores consagrados durante muitos séculos de boas sementes plantadas sejam relembrados e gostaria de destruir todas as armas a não sangrar mais nenhum corpo.

Quero dar a mão aos condutores da palavra de fé, a palavra de tantos mensageiros de Deus que encarnados estiveram entre a humanidade a praticar o bem, em ações, muitas vezes, solitárias.

Enfrentar as multidões sem armas, porque delas vem a palavra da dor, da ausência, da privação, do medo, da doença, do caos e unidos, nós da espiritualidade ao lado dos encarnados que seguem no plantio das sementes do bem, venceremos as guerras, as armas, as multidões ensandecidas, restituiremos os valores, recordaremos a honestidade dos atos e palavras e as âncoras não mais se encontrarão nas catapultas do ódio para levar todos a um porto seguro, os braços de Deus.

Amemos uns aos outros e que do plano espiritual possamos ver sim, as multidões a caminhar em paz. E aqui voltarei a falar do presente em mão solidária que vos escreve a receber novos amigos pela fé.

livro
J.W.Rochester pela médium Maria Aparecida. Publicou pela Mundo Maior Editora e Distribuidora a obra Duelos- Combates Incessantes. Para saber mais, clique aqui.

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